A demência na doença de Parkinson (DDP) e outras demências com parkinsonismos são um grupo de patologias neurodegenerativas que clinicamente apresenta alterações motoras, cognitivas e comportamentais secundárias ao depósito de proteínas anormais no sistema nervoso central (SNC). Entre as proteínas responsáveis por esse grupo de doenças, há duas mais importantes: a α-sinucleína e a proteína tau. De forma didática, as doenças desse grupo são separadas entre as sinucleinopatia(são um grupo de doenças raras associadas ao agravamento de déficits neurológicos e ao acúmulo anormal da proteína α-sinucleína no sistema nervoso) e as taupatias(são uma classe de doenças neurodegenerativas caracterizadas pela agregação patológica da proteína tau).
EPIDEMIOLOGIA
A doença de Parkinson (DP) afeta cerca de 1% da população com mais de 60 anos, com progressão da prevalência com a idade, atingindo 4,3% em indivíduos entre 85 e 94 anos. Sabe-se que cerca de 25% dos pacientes com DP apresentam declínio cognitivo leve, enquanto a prevalência de demência pode alcançar taxas de 80% ao longo dos 10 anos do curso da doença. Na DCL, a prevalência é bastante variável, com índices de 7,5 a 30% das demências, e entre 0 e 5% na população.
EPIDEMIOLOGIA
A doença de Parkinson (DP) afeta cerca de 1% da população com mais de 60 anos, com progressão da prevalência com a idade, atingindo 4,3% em indivíduos entre 85 e 94 anos. Sabe-se que cerca de 25% dos pacientes com DP apresentam declínio cognitivo leve, enquanto a prevalência de demência pode alcançar taxas de 80% ao longo dos 10 anos do curso da doença.3 Na DCL, a prevalência é bastante variável, com índices de 7,5 a 30% das demências, e entre 0 e 5% na população.
Diagnóstico
Entretanto, para os pacientes em que o quadro clínico não foi suficiente para o diagnóstico, a neuroimagem funcional constitui uma estratégia de suporte. Assim, a tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT, do inglês single photon emission computed tomography) cerebral com base no transportador de dopamina (DaTSCAN), com uso do radioisótopo Ioflupano (123I), permite a visualização da atividade desse neurotransmissor no corpo estriado em pacientes com apresentação clínica não conclusiva da DP.
São preditores de maior declínio cognitivo na DP a idade avançada, o baixo nível de escolaridade, o tempo de doença, a ocorrência de sintomas neuropsiquiátricos e a gravidade do comprometimento motor.
Já a DCL difere da DDP porque as alterações motoras ocorrem concomitante ou em menos de 1 ano após o quadro cognitivo. A característica central da DCL é a demência com características de flutuação dos sintomas cognitivos, alucinações visuais e parkinsonismo. Geralmente, a idade de início é de 75 anos com alterações rígido-acinéticas simétricas, disautonomia e alterações do sono associadas. Dr. Breno explica que há maneiras de diagnosticar doenças de Parkinson com Demência, isso seria uma breve literatura para ficarem a par do assunto. Qualquer dúvidas podem entrar em contato! Abraço a todos!