Insônia do conceito a terapia

A insônia pode ser conceituada de múltiplas maneiras como um prisma ,pois ela pode ser observada por vários ângulos. Não à toa, ela foi definida por diferentes critérios diagnósticos nas últimas décadas e, muito além da definição universal de “dificuldade para dormir”, pode refletir o estado físico e psíquico de um indivíduo em sua maior abrangência.
Durante décadas, a insônia foi abordada como um sintoma secundário, que presumivelmente integrava uma doença mais grave e cujo tratamento apenas tangenciava a alteração do sono. Anos de observação clínica puderam constatar que a queixa de dificuldade de dormir poderia, em muitos casos, configurar uma enti- dade por si só: a insônia, como transtorno per si, tem peso, impacto e curso clínico próprio. Os manuais mais recentes de classificação de doenças, ao convergirem os vários subtipos de insônia para uma definição única de “transtorno de insônia crônica”, praticamente estabeleceram um novo paradigma.
A dificuldade para dormir pode ser persistente, durar mais de três meses (ponto de corte temporal que determina a classificação em “insônia crônica”)e gerar outros sintomas (como fadiga, alteração de humor e perda de concentração), definindo uma síndrome completa que provoca alterações no funcionamento diurno do indivíduo. Dessa forma, pode-se dizer que o parâmetro que diferencia a insônia “sintoma” da insônia “transtorno” é a dimensão do impacto clínico que essa alteração promove no paciente, sendo que um pode degenerar em outro, e essa alternância deve ser reconhecida. O transtorno de insônia exige atenção específica e pode estar implicado em risco para outras doenças.

A insônia pode ser conceituada de múltiplas maneiras como um prisma, pois ela pode ser observada por vários ângulos. Não à toa, ela foi definida por diferentes critérios diagnósticos nas últimas décadas e, muito além da definição universal de “dificuldade para dormir”, pode refletir o estado físico e psíquico de um indivíduo em sua maior abrangência.
Durante décadas, a insônia foi abordada como um sintoma secundário, que presumivelmente integrava uma doença mais grave e cujo tratamento apenas tan- genciava a alteração do sono. Anos de observação clínica puderam constatar que a queixa de dificuldade de dormir poderia, em muitos casos, configurar uma enti- dade por si só: a insônia, como transtorno per si, tem peso, impacto e curso clínico próprio. Os manuais mais recentes de classificação de doenças, ao convergirem os vários subtipos de insônia para uma definição única de “transtorno de insônia crônica”, praticamente estabeleceram um novo paradigma.
Quanto ao curso:
a) Insônia aguda – quadro de insônia que não chega a atingir o critério mínimo de frequência e duração associado à insônia crônica;
b) Insônia recorrente – quadro que se caracteriza pela ocorrência de, ao menos, dois episódios de insônia aguda no período de um ano;
c) Insônia crônica – dificuldade para dormir que determina sintomas diurnos, ocorrendo ao menos três vezes por semana por, no mínimo, três meses.
Mais do que o aspecto temporal, sabe-se que essa divisão também implica na severidade do quadro clínico, sendo a insônia crônica (ou transtorno de insônia) a forma mais completa e de maior impacto. Destaca-se que lista ainda o subtipo “outro distúrbio de insônia”, que se relaciona aos casos que não atendem aos critérios das variantes citadas.
5.3. Quanto ao tempo de sono:
a) Insônia com tempo de sono curto: refere-se ao insone que apresenta tempo de sono muito menor que o fisiologicamente normal para sua faixa etária;
b) Insônia com tempo de sono normal: refere-se ao insone que apresenta tempo de sono dentro ou próximo do fisiologicamente normal para sua faixa etária.
Os pacientes privados de sono apresentam quadro clínico mais intenso, com repercussões e consequências potencialmente graves. Esse impacto tem justificado as várias tentativas de se associar esse parâmetro à insônia. Porém, fenômenos como a má percepção do sono, presente em muitos casos, tendem a contrariar essa ideia, a julgar pelo achado de alguns estudos que sugerem um tempo objetivo de sono semelhante entre pacientes insones e assintomáticos.
Mesmo que essa divisão ainda não tenha sido estabelecida em nenhum sis- tema de classificação oficial até o momento, evidências vêm, gradualmente, favore- cendo-a. Estudos recentes demonstram que pacientes insones que dormem menos (demonstrado por métodos objetivos, como PSG e actigrafia) possuem prognóstico pior em diversos parâmetros do que aqueles que dormem mais; o tempo de 6 horas de sono mostrou-se um marco temporal na definição de “sono curto” nesses trabalhos.19 Outros estudos definiram insônia “objetiva” como tendo um ou mais dos seguintes critérios: latência de sono maior ou igual a 30 minutos; tempo de vigília após início do sono maior ou igual a 30 min.
O tratamento vão desde acompanhamento com especialistas no assunto, além de algumas vezes pneumologistas, e terapias, além de uma vasta gama de medicações indicadas para cada caso.

Caso seja afetada com esses sintomas procure ajuda com seu psiquiatra e agende sua consulta! Estarei a inteira disposição para lhe ajudar desse mal que já alcança destaque entre os temas Psiquiátricos pelo modo de vida de como vivemos e os problemas enfrentados no dia a dia o que aumenta ainda mais os números!

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